Diversas polêmicas foram criadas desde que a lei seca entrou em vigor. A mais atual é a contestação do bafômetro e sua eficácia.
Assim, o povo brasileiro, a mídia e o ministério público levantaram vários questionamentos a real validade dos resultados que os bafômetros mostram. Só nesta semana foram mais de 20 publicações sobre o assunto, que resultam em perda de carteiras de motorista, multa de R$ 955, e até prisões. O que realmente as pessoas devem saber é que o bafômetro não é nenhuma novidade. Os aparelhos surgiram nos anos 50 e são uma forma somente para auxiliar a quantidade de álcool no ar que a pessoa exala pela boca e não no sangue.
Na prática, alguns fatores podem alterar o metabolismo do álcool, tais como a massa corporal, a ingestão de medicamentos e alimentos juntamente com as bebidas e até mesmo a idade da pessoa pode causar alterações nas etapas absortivas e de difusão do etanol ingerido.
Por exemplo, “pessoas com peso corporal elevado e de maior idade, usualmente possuem menos quantidade de água no corpo, de forma que a fase de difusão nos tecidos é mais lenta e a concentração no sangue nesta etapa tende a ser mais alta”, diz a bioquímica Carolina Ynterian. “Por outro lado, a ingestão de bebidas associada com alimentos costuma diminuir a velocidade da absorção do etanol,” completa Carolina.
Estudos indicam que diferenças bioquímicas causadas pela ingestão constante de álcool ou a concentração diferenciada de enzimas específicas em homens e mulheres podem colaborar para pequenas diferenças na concentração de álcool no sangue, mesmo que a taxa de eliminação do álcool seja quase constante nas pessoas. (Continua)
Fonte: http://www.segs.com.br
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