Pesquisadores franceses (e quem mais poderia ser?) utilizaram um espectrômetro de massa para analisar os componentes químicos da bebida enquanto o vinho efervescia. Liderados pelo professor Gérard Liger-Belair, da Universidade de Reims Champagne-Ardenne, eles perceberam que as bolhas carregavam centenas de componentes que afetam os sentidos – como sabor, odor, cor...
Os experimentos revelaram, que as bolhas, feitas de dióxido de carbono proveniente da fermentação na garrafa, “pegam” as moléculas de sabor e aroma durante sua subida até que elas literalmente explodem na superfície, liberando seu odor.
Os pesquisadores sugerem que esses componentes se agarram às bolhas com uma ponta dentro delas e a outra no líquido, e que as bolhas seriam muito mais importantes na degustação do vinho do que se pensa. Afinal, de acordo com estimativas, uma garrafa de um litro de Champanhe libera 5 litros de dióxido de carbono em forma de pequenas bolhas.
O teste do Champanhe foi descrito na Proceedings of the National Academy of Sciences e vale lembrar que somente recebe este nome os vinhos produzidos na região de Champagne, na França. As vinículas autorizadas a batizar seus produtos dessa forma ocupam uma região de 33000 hectares. (Fonte: info.abril.com.br)
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